segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

[Furto da cor.]

O vai e vem da cidade
O calor abafado de uma manhã nublada
A pressa das pessoas
À chegar a um lugar desconhecido.

Uma parada na esquina
Um instante prum cigarro
Esse ônibus que não vem...

Nessa cidade onde tudo é verde
Hoje deu uma trégua ao mormaço
Acalentando o ardor do amarelo
Cobrindo minha tristeza de cinza
Refletindo a escuridão do meu interior.

Ouço essa música
Para afundar ainda mais na melancolia
Assim quero estar.

E com isso, a tarde se esvai
Levando a esperança
E, enfim, mais um dia sem cor.

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