sábado, 9 de julho de 2011

Do desejo reprimido à explosão das palavras
Entre corações partidos e risos compartilhados
A descoberta dos corpos, fez nascer um novo pulsar
Saudades do ontem
Vontade do amanhã
Variação entre o insano e o surreal
Não há outra face senão a tua a brincar entre meus pensamentos
Entre meus dedos
Entre meus seios
Degustando todas as sensações
Numa sinestesia em que me entrego
Sem demora
Sem censura
Sem regras
Sem objeções

Ser tua.
O poeta enrustido
De palavras mudas e olhos encardidos
Obscuro em sua empáfia
Desvairava
...
Tropeçou num canteiro, conheceu o amor
Uns dizem que vive em desvelo
Tudo por culpa da flor.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sumir
Desaparecer
Desintegrar
Desvanecer
:
Ou quem sabe, virar pó
Assim você me leva
Num tiro
Ao canudinho
Deixo aqui
E alucino-te aí.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Me intimida mesmo não tendo medo
Visto uma armadura ao seu lado
Escudo
Na defensiva sempre
Pronta para o ataque

Tão imprevisível quanto volátil
Me assusta e me fascina
Deixa a interrogação
Como também deixa o céu
E suas reticências travestidas de estrelas

Viagens, viagens
Virgens bobas
No jardim de flores secas
Fonte de meus desejos
Jogo moedas
Que nem sempre dão as caras
Ou mostra a face
Como eu, escolhe a máscara
Impedindo ser feliz.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Não sei o que passa pelo meu estômago
Quando teu sorriso rompe o ar

Como pode uma boca tão doce
Guardar tão amargos segredos?

sábado, 27 de novembro de 2010

Dos dias curtos que tenho
Esse foi o mais longo
O que mais estava perto
O que mais te senti distante.
O carro estacionado
À espera do chá
Olho pelo retrovisor
Alguém passando
Ao fundo vejo o pôr-do-Sol, afogando no Parnaíba
Aplausos...

O mais lindo presente que pude receber hoje.