terça-feira, 16 de novembro de 2010

Insônia
Incenso
Insesato amor
Incessante busca por caminhos incertos
Cálida, náuseas
Meu tempo ensolarado que nunca passa
Dores no corpo
Tua vida me exala
Insana
Ressacada das noites que nunca vêm e se vão
A mente bóia num copo de conhaque
Bêbada nos porquês
Outro beijo, teu calor me chama outra vez
É chama que arde e que vejo!
É ferida que doi e que sinto!
É descontentamento por estar descontente
Sem nexo
Anexo
Desconexo
Cem sexos
A alma nua à mercê do azar
Eu te bebi devagarzinho, te saboreando
Você encheu-se a cara feito whisky
Vomitou-me e esqueceu-me
Que tontura...
Que tortura!
Só minha alma Sente
Só meus olhos provam
O gosto acre da derrota
Ao tocar a insipidez dos seus lábios

Nenhum comentário:

Postar um comentário