Minhas mãos afundaram-se nas grinas
E quando avançou para mim a lufada de ar
No galope branco
Meus dedos partiram-se dos teus pêlos
E eu aérea sobre a terra contemplei
Pendendo como uma Flor de Papel
Despetalada sobre teus flancos
Amarrotada sob tuas patas
Os vincos como versos
Acomodarem-se nas mãos do poeta.
[Paula A.]
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
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