segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cavalo selvagem

Minhas mãos afundaram-se nas grinas
E quando avançou para mim a lufada de ar
No galope branco
Meus dedos partiram-se dos teus pêlos
E eu aérea sobre a terra contemplei
Pendendo como uma Flor de Papel
Despetalada sobre teus flancos
Amarrotada sob tuas patas
Os vincos como versos
Acomodarem-se nas mãos do poeta.

[Paula A.]

Nenhum comentário:

Postar um comentário