segunda-feira, 8 de novembro de 2010

[improdutividade]

Quisera eu pensar em poesias agora
Mas poesias dessas, sabe?
De casais apaixonados
Frufrus enamorados
Coisas de "nhenhenhem", saca?
Só que meu futuro é escuridão
Os passos estão incertos
Meu rio não tem onde desaguar
É a dor
O pesar
O luto!
Sim, meus sonhos estão de luto
Condolências ao meu coração
Há muito só se pinta de negro
Em estado de putrefação
Mas que droga!
Não consigo pensar azul
...
Já se passaram 15 minutos
E esse verso ainda cheira à monocromia:
"- Que se passa?
- Oras, é a ilusão...
- Por que não desenganar?
- Porque não se volta atrás de palavras ditas e lágrimas caídas...
- Verdade..."

Tranco o baú, espero pelo amanhã
Quem sabe eu não morra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário