domingo, 17 de janeiro de 2010

[índia]

Nem bem a vi e nem tão pouco a conheço,
mas sei que sabes de mim, em algo que escrevo e descrevo.
Sua silhueta numa foto só mostrando seu sorriso
seus cabelos negros como os de nossos ancestrais índios.
Sua mente às vezes brilha
suas palavras são conscientes
e eu só queria ser índio também e sentir como você sente.
O calor de nossos irmãos espalhados pela natureza.
as tribos nos jardins do coração
e onde quer que estejam
são o povo do criador, são a majestosa beleza
e você é india...
dona dessa natureza
e da pele que desejo nos meus braços...
pele que desejo com carícias em pensamento,
sou eu vão ou vago em meu cortejo
mas verdadeiro quando tento
descrever algo que não vi completamente...
mas do pouco que me vem a mente
já cabe dizer que me contento.
Sei que em algum lugar, você olha pela janela
e vê a noite pairar
nisso a lua também a vê
e toca sua pele,
iluminando onde quero eu tocar
resplandecendo o que é tão seu...
como identidade tatuada,
na cor imaculada
do seu brilho ancestral
pela noite iluminada...

17.01.2010

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