Achei que minha respiração não mentia
Que minha essência não se enganava
Mas não
Aqueles olhos que outrora refletiam o sabor que emanava de seu sorriso
Cerraram
Aquela boca que ontem não proferia outro som que não fosse o amor
Calou-se
Despencando como um corpo gélido e sem cor
Para a não gravidade da solidão
O breu mais uma vez esfriou o chão do quarto
E o resto da casa
Desmetamorfoseou a borboleta
És lagarta outra vez
Que transformação é essa?
Que um dia é Luz
Outro dia sou eu.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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